Nas décadas de 1950 e 1960 em Angola dançava-se nas grandes farras, conhecidas por "kizombadas".

 

A kizomba, como dança, tem origem exatamente nessas farras, com dançarinos de renome como Mateus Pele do Zangado, João Cometa e Joana Perna Mbunco ou Jack Rumba, que eram os mais conhecidos e escreviam no chão as passadas notórias dos seus estilos de exibição ao ritmo do semba.

 

Estas passadas evoluíram com o tempo para um estilo mais lento acompanhando também um ritmo menos corrido do semba, já típico na década de 1970 e conhecido por semba lento, um ritmo menos tradicional mas mais do agrado dos jovens. É uma dança que exige movimentos lentos e sensuais, e que requer uma grande habilidade de condução e cumplicidade entre o homem e a mulher.

 

Este género musical recebeu uma forte influência de outras culturas após a colonização e resultou numa fusão entre os ritmos africanos com a forma de dançar em pares, importado da sociedade europeia.

A junção das influências europeias com as influências sul americanas (como por exemplo: Argentina e Cuba (Tango e Merengue), alterou a maneira de dançar kizomba. É uma dança que exige movimentos lentos e sensuais, e que requer uma grande habilidade de condução e cumplicidade entre o homem e a mulher.

 

Hoje em dia, este estilo musical está cada vez mais popular não só em Angola, mas também em vários países como Cabo Verde, Portugal, França, Espanha, Inglaterra, Polónia, Dinamarca, Finlândia, Bélgica, Suécia, Bielorrússia, Lituânia, Egipto, Suiça, Sérvia, Canadá e Estados Unidos da América.

 

Os artistas com maior destaque atualmente são: Yuri da Cunha, Paulo Flores, Yola Semedo, Pérola, C4 Pedro, Matias Damásio, Anselmo Ralph, Ary e Yola Araújo.